Edilaine Pazini
Durante a semana, quem passa pelas plataformas do Eixo Anhanguera de Goiânia costuma se deparar com longas filas. Os usuários reclamam que os ônibus passam sempre lotados. "Como conseqüência, um grande número de pessoas fica parada nestes locais e acaba chegando atrasada ao local de trabalho", comenta o usuário Almir Silva.
O problema se agrava das 6h30 às 8h30 e no fim da tarde, em horário de saída do serviço. "Às 18h, quando volto para casa, é uma tristeza. Já cheguei a ficar meia hora esperando ônibus. Eles até passam com certa freqüência, mas muitas vezes chegam tão lotados que não dá nem para entrar", afirma a empregada doméstica Sara dos Santos.
O comerciante Lindomar Vieira, que utiliza a linha quando tem consulta marcada com fisioterapeuta, afirma que é muito difícil conseguir lugar para sentar. "Tenho problema de coluna e utilizo o ônibus quando vou fazer fisioterapia. É muito raro ter bancos vazios", reclama.
Redução da tarifa: benefício ou desconforto?
A diarista Maria José, conta que costuma sair meia hora mais cedo de casa para não chegar atrasada ao trabalho devido ao ônibus. Ela comenta que a queda da tarifa, de R$ 1,80 para R$ 0,45, só aumentou o tumulto. "Prefiro pagar mais caro e ter mais conforto do que pagar barato e viver como sardinha".
Já o desempregado Hélio Dias ressalta que o preço da tarifa, agora mais barato, é de grande ajuda para ele que, no momento, está com problemas financeiros. "Saio todos os dias para procurar emprego, se a tarifa do eixo aumentar nem sei como vai ser".
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