Com o surgimento da HIV/AIDS, doença ganha outras dimensões nos países desenvolvidos e em desenvolvimento
Edilaine Pazini
Analisar as ações da Luta Contra Tuberculose na República da Guiné-Bissau dentro do Sistema Nacional de Saúde, foi o objetivo da dissertação de mestrado "Vigilância epidemiológica da tuberculose na República da Guiné-Bissau", defendida pelo médico Cristóvão Manjuba, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, no último dia 23 de Abril de 2006.
Este fato motivou o pesquisador africano a fazer um estudo exploratório descritivo que consistiu no diagnóstico da situação de tuberculose no país, no período de 2000 a 2005, mediante levantamento das informações secundárias dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais mais utilizados no país. Foram feitos cálculos de coeficientes e taxas, assim como a padronização pelo método direto de coeficientes de incidência de casos bacilíferos, para comparação.
Conclusão da pesquisa
O resultado da pesquisa identificou que no período de estudo, foram registrados 10.623 casos de tuberculose. O menor coeficiente de incidência de tuberculose foi de 116,4/100.000 habitantes, no ano de 2003, e o mais alto foi de 131,3/100.000 habitantes, em 2005. O maior coeficiente de mortalidade registrado foi de 16,8/100.000 habitantes, em 2005. A maior taxa de letalidade foi de 15,9%, em 2005, e a mais baixa, de 6,5%, em 2003.
A pesquisa concluiu que a busca ativa de sintomáticos respiratórios ainda é baixa, assim como a cobertura da estratégia DOTS, por possíveis problemas técnicos operacionais. Há necessidade da melhoria do diagnóstico no país, sobretudo da forma clínica extrapulmonar, e de um sistema de notificação e informação eficiente em todos os níveis.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Faculdade de Saúde Pública - FSP/USP
Com informações da Assessoria de Comunicação da Faculdade de Saúde Pública - FSP/USP
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