Para o ser humano a voz é indispensável. Para os profissionais que a utilizam é um meio de sobrevivência
Denise Rasmussen
O Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Católica de Goiás, UCG, pensando na importância da voz, realizou uma oficina sobre saúde vocal durante a Semana da Cultura e Cidadania. A oficina foi ministrada pela fonoaudióloga Tânia Maestrelli Ribas, da própria universidade.
De acordo com Tânia, pessoas que não falam bem precisam de acompanhamento com um fonoaudiólogo. Dos sintomas que acarretam essa deficiência estão: pessoas que não abrem a boca ou que possuem voz fina ou apertada, articulação exagerada, respiram mal, falam rápido demais, não mantém contato visual com o público, não usam gestos, falam com intensidade muito forte ou muito fraca, ou apresentam alterações na voz como rouquidão ou tensão.
“A voz mostra a personalidade e o estado emocional de uma pessoa e sua identidade se forma ao longo da vida”, afirma. Evitar leite e derivados, alimentos gordurosos, condimentos e líquidos gaseificados antes de usar a voz é uma boa dica para quem faz uso dela como instrumento de trabalho.
A fonoaudióloga recomenda aos profissionais que façam exercícios para aquecimento da voz 15 minutos antes da atividade vocal e tomem goles de água durante as atividades. Segundo ela, a maior incidência de alteração de voz ocorre entre professores. Para todas as pessoas ela aconselha que tomem no mínimo oito copos de água por dia.
Pessoas que procuram tratamento podem procurar a Clínica Escola do Departamento de Fonoaudiologia da UCG pelo telefone (62) 3946-1115 para maiores informações.
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