terça-feira, 19 de junho de 2007

DVD aguça sentidos e ativa o debate sobre pirataria

Na linha evolutiva, o DVD é considerado a mídia que mais explorou os sentidos dos seres humanos. Pirataria é vista como conseqüência inevitável.


Ouvir música hoje não é mais suficiente, é preciso vê-la. Som e imagem não é uma associação nova, acredita-se que os gregos já montavam os primeiros cenários musicais, dando cor à música. O DVD hoje representa uma espécie de “cenário grego virtual” e passou a ser a mídia essencial para a promoção dos novos artistas.


A partir da década de 50, com o surgimento do Long Play (LP), o que parecia ser mais importante para artistas e público era a prática de registrar, produzir e reproduzir. Com ele, a emoção era transmitida unicamente pelo som. Na década de 60, surge a fita cassete, mais compacta, porém com a dificuldade de se colocar a música no ponto desejado. Em 1980, surgem os CDs, com maior durabilidade e clareza sonora, marcando a era do registro digital.


Para o professor de Infografia da UCG, Fábio Lima, essa evolução pode ser definida como uma tendência de minimizar os arquivos e os equipamentos que os executam. Prova dessa definição pode ser vista diariamente nos ouvidos das pessoas, quando circulamos pelas grandes cidades: os aparelhos MP3 e os MP4. “Na verdade MP3 e MP4 são as extensões dos arquivos. São os nomes dos tipos de compressão de áudio mais modernos”, explica Rogério Guimarães, estudante de Engenharia da Computação. Ele conta que houve uma difusão popular do nome dos arquivos e os equipamentos passaram a receber esses nomes.


Rogério explica ainda que o mesmo aconteceu com o DVD (Digital Versatile Disc). A sigla também se refere a um formato e a característica dessa mídia basicamente é a junção das informações de áudio e de vídeo e a capacidade de “pular” faixas (tecnologia push-pull),o que não era possível com o VHS, semelhante à fita cassete, mas com capacidade de armazenar imagens e sons.



Sentidos


Werner Aguiar, músico e professor da Universidade Federal de Goiás, acredita que cada evolução dos formatos coloca uma possibilidade de reprodução e divulgação completamente diferente da anterior. “Essa idéia de poder circular e divulgar a obra é a revolução da música, só pode ser comparada à Imprensa”, lembra. Para ele, o momento é único, não precisamos mais de um meio físico para distribuir a música, já que os formatos digitais permitem a livre troca e o livre tráfego na internet.


O músico vê apenas o lado benéfico da chamada “explosão de DVDs” que a sociedade tem acompanhado nos últimos anos. Ele dá boas-vindas a todo tipo de tecnologia e não aprova visões “puristas” de determinados compositores que defendem a teoria de que a música é somente para ser ouvida. “Eu estou inserido em um mundo de imagens. Devo me relacionar com ele da melhor maneira possível. Werner concorda que alguns artistas utilizam o recurso para se autopromoverem, mas prefere enfatizar o lado positivo ao afirmar que a produção de DVDs “mexe com o potencial criativo dos músicos”, pois agora eles trabalharão com os dois sentidos.


O professor Fábio Lima analisa que o lado negativo dessa difusão de imagens é a perda da capacidade de interpretação. “Quando ouvimos uma música, criamos uma imagem própria da obra. Os video-clipes, os DVDs de shows, já nos passam uma imagem pronta”, explica. É como se nossa imaginação fosse freada e limitada, e a incrível capacidade que nosso cérebro tem de criar imagens, fosse descartada.



Pirataria


“Os primeiros a piratear podem ser os editores e produtores, já que as cópias não são numeradas. Não há controle”, analisa Werner Aguiar. De acordo com o professor universitário, é muito difícil proibir a cópia ilegal de obras musicais porque os novos formatos facilitam essa reprodução e proliferação dos arquivos de áudio e vídeo pelo mundo, principalmente pela internet.


A pirataria é vista pelo músico como o equilíbrio da cadeia produtiva que é formada basicamente pelo autor da obra, a indústria fonográfica e o consumidor. Nesse equilíbrio, o músico se posicionaria no lugar certo: em um lugar onde ele não é considerado mais importante que a obra e nem a obra considerada propriedade do artista. Para ele, a arte é de todos.


Anselmo Troncoso, produtor de DVD’s conta que a pirataria existe porque as pessoas de baixa renda querem consumir, mas o valor do produto é muito caro. “O DVD da Ivete Sangalo custou 6 milhões. Para o artista tirar o lucro é preciso vender por mais de 40 reais”, exemplifica. Ele lembra que existem sistemas de segurança que dificultam a cópia de mídia, mas considera uma medida insuficiente. Para o produtor, muitos empresários hoje fazem questão da pirataria porque para eles, quanto mais o produto estiver no mercado, melhor é para o artista. “As bandas não ganham dinheiro com o DVD, ganham dinheiro com os shows”.



Sentindo na pele


Essa fusão de áudio e vídeo está se tornando cada vez mais comum na vida dos artistas. No estado de Goiás essa realidade não é diferente. Em 2005 a banda Qwert inaugurou o cenário de gravação de DVD na capital goiana. "Na realidade foram dois lançamentos de uma só vez, a banda nasceu com a gravação do DVD", relata Haroldo Menezes, 35, vocalista. Haroldo acredita que esse projeto foi o ponto de partida para muitas conquistas, além de vários shows o grupo teve a oportunidade de fazer a parceria com o projeto “Executiva no Bar”, mostrando o trabalho para os bares de Goiás.


Depois do Qwert foi a vez da banda Nechivele subir no palco para gravar seu primeiro DVD. O grupo já tinha 7 anos de carreira, mas ainda não era reconhecido. O sucesso explodiu com a apresentação do DVD para todo o Brasil. "O DVD não foi um projeto, foi uma necessidade, é a prova real do nosso trabalho", define Eduardo Melo, 29, vocalista da banda. Com esse projeto a banda viajou por várias partes da nossa nação, apresentando seu trabalho. Hoje estão preparando o segundo DVD. "Esse DVD promete, a banda cresceu muito, quem gostou do primeiro vai se encantar com o segundo" garante Gláucio Toledo, 36, empresário da banda.


A gravação do segundo DVD do Nechivile está marcada para Agosto de 2007. O investimento para este trabalho será 500% maior que o valor gasto no primeiro DVD. É a prova viva do lucro que a banda obteve com o primeiro. Definir esse trabalho audiovisual de uma única palavra, não é uma tarefa fácil, mas os vocalistas arriscam. Para Eduardo, “vitrine”, Léo define como "essencial" e Junior encara como "sucesso".


Reportagem: Fernanda Castellotti e Juliana Porto
Edição: Érica Leal, Flávia Rocha e Tainara Negreiro

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Por um futuro melhor

Instituição filantrópica busca garantir um envelhecimento saudável
Ágda Silva, 71 anos, é uma dos milhares de idosos que puderam acreditar na vida. Desde o ano passado participa da Associação dos Idosos do Brasil (AIB). Com seu jeito pacato e a face tímida, ela exprime no rosto uma alegria que há muito tempo não sentia. “A associação é como se fosse a continuação do meu lar. A associação trouxe à minha vida mudanças tanto física como também social. Aqui eu faço yoga, bordados, aulas de crochê, coral e quando tem outras atividades eu também pratico”.

Um estudo realizado pelo SESC Nacional, SESC São Paulo e a Fundação Perseu Abramo revela que 22% dos idosos não se sentem totalmente à vontade com suas famílias. O principal motivo: a desarmonia do lar. A busca por um ambiente que lhe traga paz e tranqüilidade é o primordial à vida dos idosos. Abrigo, proteção, amigos, carinho e, sobretudo atenção, passam a ser necessidades básicas do idoso.

Delarmina Pacífica de Souza, 88 anos, participa de grupos de idosos desde 1976. Sua face revela a gratidão e a felicidade de ser útil às pessoas. ”Eu venho fazer o crochê e a ginástica. Mas quando não faço ginástica, eu fico trabalhando. Eu participo do forró também, mas gosto mais é da ginástica.”

Segundo Marly Fernandes de Davi, assessora técnica da AIB, especializada em Gerontologia na Itália, muita conquista foi feita. (ouça mais ) “Conseguimos incluir um artigo na Constituição sobre a pessoa idosa e elaboramos políticas para a década de 90. Aprovamos a Política Nacional do Idoso e também, o Estatuto do Idoso, além das normas de longa permanência – os abrigos.”
Apesar de tantas vitórias, é responsabilidade de todos conhecerem as leis para que essas sejam cumpridas. Muitas das conquistas que serão feitas, não vão servir para os idosos de hoje, mas para todos aqueles que futuramente esperam encontrar um mundo bem melhor para a velhice.
Associação de idosos promove Encontro Nacional
A Associação dos Idosos do Brasil conta com mais de dois mil associados e os que freqüentam são aproximadamente 1.300. A AIB realiza viagens e Encontros Nacionais de Associações de Idosos (ENAI). “Cada encontro é numa sede. No ano passado fomos nós que sediamos o encontro, então foi em Caldas Novas. Este ano vai ser na Bahia”, afirma Stella.
Segundo Mateucci, a Associação recebe do Governo Federal uma quantia de cerca de R$ 4 mil por mês. Um valor pequeno se comparado aos gastos. Para a realização de viagens, a presidência e a assessoria técnica fazem um levantamento de preços acessíveis. Os idosos que participam da AIB são responsáveis pelo custo da viagem. “Cada idoso faz uma poupança. No fim do ano têm o dinheiro para realização do evento.”
Já a compra de material de consumo e receita, esses gastos são sustentados pelo trabalho desenvolvido dentro da AIB. “Nós vivemos de trabalho. De cada duas peças produzidas, uma é para venda. Quando temos espaço para vender nosso trabalho, arrecadamos dinheiro para os gastos que temos”, afirma Stella.
Redesenhando a vida
Ter uma vida saudável e longa não é mistério, mas ter respeito e dignidade é uma batalha incansável que a geração da terceira idade trava diariamente
“O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social”. É o que assegura o Estatuto do Idoso às pessoas com mais de 60 anos. Atualmente o Brasil tem 16 milhões de idosos. A previsão é que em 2025 este número dobre, e com isso ocuparemos o 6º lugar em população idosa. Mesmo assim, a luta pelo o direito de envelhecer com dignidade no Brasil, ainda é uma luta árdua. Nem tudo que é lei, se cumpre.

Melhorar a qualidade de vida não é preocupação apenas dos jovens. Após criar os filhos e trabalhar a vida inteira, as pessoas que atingem a terceira idade querem mais é cuidar da saúde, aprender outras coisas e se divertir. Mas chegar saudável e com disposição nesta fase é necessário cultivar bons hábitos. A melhoria de vida e longevidade dos idosos depende de exercitar o físico e o intelecto, ter boa alimentação, apoio familiar e lazer.

“Quando os idosos percebem que é possível envelhecer com saúde, eles aceitam com mais alegria este processo”, diz Marta Carvalho, professora da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) e doutoranda em ciências da saúde. A Unati é um programa oferecido à comunidade idosa pela Universidade Católica de Goiás há 14 anos. O objetivo principal é resgatar à autonomia e auto-estima destas pessoas e, conseqüentemente, contribuir para que elas possam envelhecer com prazer e desfrutando ativamente da vida.

Maria Severino tem 73 anos, a cabeça brilhante e o coração revolucionário. Aos 71 anos voltou para escola. Hoje está na oitava série e, paralelamente, freqüenta o segundo período da Universidade Aberta. A história de vida de dona Maria traduz fielmente as palavras de Cora Coralina - “Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Viúva há 34 anos, viveu todo esse tempo para os 4 filhos. Mas nem por isso deixou de sonhar em novamente sentar num banco de escola.

“Quando meu marido morreu, minha filha mais nova tinha 9 dias. Nunca tive emprego e nem estudo. Dependia da pensão de um salário mínimo para cuidar dos meus filhos”, lembra dona Maria. Com os planos adiados por 35 anos, em 2004 ela sentou-se na tão sonhada carteira. A volta para a escola despertou outros desejos em dona Maria. Queria ir mais longe. Soube do programa da UCG e se matriculou imediatamente na Unati.

“Foi a melhor coisa que eu fiz. Hoje eu tenho minha independência e não preciso de ninguém para conduzir a minha vida. E pretendo continuar assim até quando Deus me der saúde”, diz a estudante. A família da guerreira Maria se surpreendeu quando soube que a mãe ia para a Universidade. Acostumados a vê-la em casa fazendo algum bordado, cozinhando e vendo novelas, os filhos aceitaram a boa nova muito orgulhosos.
Alunos: Eduardo Alves, Flávia Avelar, Juliana Barros e Kelisangela


Cresce oferta e procura por cursos tecnológicos

Com a média de dois anos de duração, já existem faculdades que deixaram os cursos de bacharelado e licenciatura de lado e oferecem somente os cursos de tecnologia

Cláudio Bueno, 7º período-noturno

O mercado de trabalho exige profissionais com qualificação cada vez maior em áreas específicas, por isso, os cursos de tecnologia estão sendo opções vantajosas para as Instituições de Ensino Superior privadas. Os cursos superiores que formam tecnólogos não são recentes no Brasil. Há muito tempo, o governo federal mantém Centros Federais de Tecnologia (Cefets). www.mec.gov.br

A partir da metade da década de 90, esses cursos passaram a ter uma procura grande, que abriu espaço para atuação das universidades privadas, e ganharam a companhia de outra modalidade, que tem sido muito oferecida pelas instituições a partir da regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB): os seqüenciais.

Ambos podem fazer parte de forma eficaz dos serviços oferecidos pela instituição de ensino, mas devem ser muito bem focados no público que se quer atingir. O seqüencial, por exemplo, costuma ser voltado a alunos que buscam um bacharelado, mas gostariam de obter colocações no mercado de trabalho antes de concluir a graduação. Assim, as disciplinas iniciais conferem um certificado profissional nos primeiros dois anos, colocando o aluno em condições de entrar no mercado.

Tempo
No entanto, é fácil perceber que os cursos tecnológicos são apropriados para essa formação inicial, já que a graduação tecnológica é focada em uma área específica e permite a colocação de quem se forma em setores do mercado de trabalho onde é necessário mais qualificação. Além disso, esse modelo de curso possibilita que o aluno possa até fazer um mestrado, ganhando ainda mais força competitiva.

"Atualmente, o mercado de trabalho exige profissionais especializados, com educação específica e com possibilidade de progressão escolar rápida. O curso de tecnologia permite oferecer isso", revela Liliane Morais, coordenadora geral de graduação da Faculdade Cambury que deixou os bacharelados de lado e oferece somente cursos tecnológicos.

Liliane afirmou ainda que os cursos acabam sendo mais voltados à pessoas que estão trabalhando e buscam maior qualificação. "Muitas empresas ou instituições exigem em seu plano de carreira, curso superior e pós-graduação para que o funcionário possa atingir cargos maiores e um grau maior de remuneração", argumenta.

O aluno de Gestão Executiva de Negócios da faculdade Cambury, Ailton de Souza, resolveu optar pela modalidade por ser mais rápida e direcionada à prática. "O mercado está exigindo muita qualificação e o aluno que souber aproveitar bem o curso vai se sair bem no mercado de trabalho". Comenta.

Universidade Católica de Goiás realiza 3° Semana de Cultura e Cidadania


Repórteres: Fernanda Resende L. Rocha, Carlos Alexandre, Thiago Felipe, Astero Fontenelle e Edson Rodrigues Junior

UCG realiza todos os anos evento que beneficia a população goiana com serviços úteis e gratuitos

A 3ª Semana de Cultura de Goiás foi realizada nos dias 24, 25 e 26 de maio pela Universidade Católica de Goiás (http://www.ucg.br/). Várias pessoas foram beneficiadas com serviços oferecidos por alunos dos mais diversos cursos. O evento teve como objetivo proporcionar uma troca: os alunos melhoram o aprendizado e a população recebe atendimento nas áreas jurídica de saúde e outras.

A Semana acontece uma vez por ano e tem aproximado a população da comunidade acadêmica. Os 53 cursos ofereceram 400 atividades gratuitas, como dança, teatro e minicursos. Quem precisou emitir documento não precisou levar foto.

Um mini estúdio estava à disposição para os que precisam de uma 3x4. Quem fala sobre esse atendimento é o encarregado de serviços gerais Maurício Borges. Segundo ele, a praticidade com o evento fez com que as pessoas ganhassem tempo e evitou gastos extras. "Fiquei muito satisfeito com o serviço. Precisei de novos documentos e tudo foi resolvido sem gasta nenhum dinheiro". Ouça audio com entrevista de Borges.

Na área da saúde a Semana ofereceu exames laboratoriais, aferição de pressão arterial e orientações sobre medidas de prevenção. Falou-se da importância do combate à obesidade infanto-juvenil e ao diabetes. Houve ainda orientação de como se fazer curativos, como manter uma boa postura e alimentação, além das atividades físicas. Para entretenimento as atividades lúdicas com vídeo foram bastantes disputadas.

Muitas pessoas saíram satisfeitas, mas teve quem ficou frustrado. A moradora A moradora de Bonfinópolis, Romilda Dias da Silva, 57 anos, diz que não consegui atendimento. "Estou precisando de um fonoaudiólogo e um fisioterapeuta. A fila estava muito grande e não posso esperar porque tive derrame. Por isso fiquei sem atendimento", reclama.

A médica cirurgiã Luciana Morelli ministrou palestra para as futuras mamães (gestantes), alertando sobre os cuidados necessários com a gestação, o parto e o pós parto. O cuidado com a criança também foi enfatizado. Ela alertou também para os métodos anticoncepcionais e de prevenção para doenças sexualmente transmissíveis (DST).

A área da saúde foi uma das mais visitadas. Os tratamentos não eram realizados na exposição. Após o resultado dos exames as pessoas eram encaminhadas para centros de saúde a UCG, onde receberiam o tratamento gratuito.

A área jurídica também foi bem solicitada. Diversos serviços foram oferecidos, inclusive com audiências. Atendimento criminal, de família e trabalhistas também foi bastante procurado, assim como assuntos imobiliários, previdenciários e investigação de paternidade. Foi realizado um casamento comunitário, com 19 casais.
A população pôde contar também com serviços do Vapt-Vupt, fazendo documento de identidade e até tirando fotos 3X4 totalmente grátis. Maria Abadia, 46, moradora no St. Marechal Rondon considera o serviço válido. “É muito gratificante este tipo de serviço, principalmente para as pessoas que não possuem recurso financeiro. Para nós que estamos desempregados foi realmente maravilhoso, pois estamos sempre distribuindo curriculum por aí, então essa oportunidade veio na hora certa, ajudando bastante.”
ESTATÍSTICAS 24/05
1.094 Atendimentos realizados
4.376 Fotos 3X4 entregues



VOCÊ SABIA?

Que o cigarro contém cerca de 4.720 substancias químicas, e que pelo menos 60 delas são reconhecidamente cancerígenas além de irritantes e tóxicas para os pulmões? Quem fuma tem também 200% a mais de risco de ter um derrame e aumenta em 300% o risco de ter um ataque cardíaco !









Brincadeira levada a sério




Josiane Peres e Thais Beki




Já se passaram mais de 50 anos que um norte americano resolveu colocar um motor de motoserra numa plataforma com quatro rodas, um assento e uma direção para brincar. Essa brincadeira virou moda e o pequeno veículo passou a ser aprimorado e ganhou fama na Europa e no resto do mundo. Da diversão para a competição foi um breve tempo.




Com as competições vieram melhorias e o kartismo tomou um vulto tão grande que as fábricas foram criadas para a sua produção em larga escala. Seus motores deixaram de ser os de motoserra e passaram a ser motores especiais para kart. Seus chassis se tornaram mais e mais sofisticados, seus pneus passaram a ser de importância fundamental para o desempenho durante a competição, a ponto de obrigar a criação de fábricas dedicadas unicamente à sua fabricação.



O kart nasceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1956. Para muita gente deve ter sido motivo de piada na época, já que seu primeiro motor era um aparador de grama. Para outros, no entanto este carrinho virou uma paixão logo de cara e, no ano seguinte, em 1957, aconteceu à primeira corrida de kart, em Pasadena, também nos Estados Unidos.




No Brasil o kart chegou mais tarde trazido por um homem chamado Cláudio Daniel Rodrigues. Por aqui, o carrinho era ainda mais esquisito. Imaginem só: Ele tinha pneus de carrinho de mão e motor d'água. As disputas eram feitas na rua, mesmo. Inspirados no modelo americano, o carro era construído para que os pilotos dirigissem quase deitados. Devia ser bem engraçado. Os pilotos só puderam correr sentados depois que os modelos passaram a seguir o padrão Europeu.



Voltando ao kartismo de competição, o que era uma mais simples diversão tornou-se uma escola obrigatória para todo jovem que pretende seguir a carreira de piloto profissional. Só no kartismo o jovem pretendente a piloto vai aprimorar seus reflexos, aprender a dirigir no meio do "bolo" e aprender a tirar o máximo de seu equipamento. Não é à toa que todos os pilotos "tops" da Fórmula 1 atual tiveram sua origem no kartismo. Muitos foram os heróis do automobilismo que começaram sua carreira correndo de Kart. Entre eles, destacamos: Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Rubens Barrichelo.





Adrenalina na veia



Conhecendo um pouco mais do piloto Kléber Justino, percebe-se que ser piloto é mais que um esporte, mais que uma profissão: É um estilo de vida. Influenciado pelos tios Laércio e Ananias Justino, e pelo pai Alan, Kléber nem se recorda de quando pisou pela primeira vez em um autódromo.



O kart é a categoria de base do automobilismo. E a maioria dos pilotos jamais a abandona, pois é a categoria que mais se assemelha a um Fórmula 1 . Analisando um carro de F-1 só com chassis, ele é praticamente igual ao kart, o que os diferencia é a carenagem. É necessário conhecimento sobre a mecânica do carro e um ótimo preparo físico. Afinal, ambos são muito próximos do chão, e o atrito com a pista é muito impactante. O que, por outro lado é o que torna os pilotos tão apaixonados por alta velocidade e o prazer de sentir tanta adrenalina.



Aos 13 anos conseguiu em fim ganhar seu kart, e com bom humor, conta como foi essa história de "pai-trocínio". Desde os nove anos eu tentava correr de kart. Eu estava andando de bicicleta uma vez, e passei na porta de uma oficina e vi um kart. Fui conversar com o cara da loja e perguntei quanto era o kart. Na época era 1.850 nem me lembro o que! Eu falei: Espera aí que eu vou lá buscar o meu pai. O cara ficou me olhando e não acreditou (risos). Passou uns 10, 20 minutos e eu cheguei lá com o meu pai e o cara ficou assustado. Aí eu comprei o kart e comecei a correr, conta ele sempre com um sorriso maroto no rosto.



Infelizmente, esse esporte não é para qualquer um. O custo é relativamente alto.Cerca de R$3.000 Reais por corrida, isso sem contar com o preço do Kart, que não fica por menos de R$12.000 Reais. A evolução para um piloto sair do kart e chegar a outras categorias, necessita de um alto investimento financeiro. E para piorar um pouco, não existe uma escolinha para ensinar a pilotar. De acordo com Kléber, quem se interessa vai para o autódromo e pega um preparador ou um mecânico que tenha conhecimento.



O único momento em que o piloto deixa de sorrir é quando se refere ao campeonato goiano. "Foram criadas tantas intrigas pelo presidente da confederação goiana de automobilismo, Ney Lins, que atualmente o campeonato não existe. Isso me deixa arrasado, porque encontro com o pessoal no kartódromo só para treinar. Fazemos um "peguinha", mas é só de brincadeira. E o que estou falando, qualquer piloto do estado de Goiás pode confirmar. Mas a máfia é tão grande, que as pessoas tem medo de falar".





Diferente de outros esportes, o automobilismo não conta com nenhum programa de incentivo do governo como a Bolsa Esporte. Depende basicamente de patrocínio de empresas privadas ou de "pai-trocínio". O que é lamentável. Principalmente quando lembramos de vários campeões brasileiros como Nelson Piquet, Christian Fittipaldi, Wilson Fittipaldi, Felipe Massa, Kaká Bueno, Rubens Barichello, Ingo Hofman, Hélio Castro Neves, Roberto Pupo Moreno, Tony Canaã... E o inesquecível Ayrton Senna.



Mesmo com a morte do seu tio Laércio Justino, Kleber não abandonou as pistas. E mesmo com o risco de morte eminente ele é categórico "Meu tio se foi fazendo uma coisa que ele amava. Eu também gosto de mais! É minha paixão... É a minha vida! Eu gosto e sempre gostei. É velocidade. Acho que qualquer piloto de certa forma, não que se espera isso, mas se você perde a vida fazendo o que você gosta, acho que é bom... E das conversas que nós tínhamos, eu penso assim: Se um dia eu perder minha vida mexendo com corrida, eu vou estar pelo menos assim morrendo feliz".


Crédito foto: Eleni Rodrigues





PERFIL


Nome: Kleber Justino
Apelido: Babinho
Data de Nascimento: 20/01/1976
Ídolo: Deus
Ídolo no Automobilismo: Ayrton Senna
Formação Profissional: Administração de Empresas-UCG
Profissão: Empresário
Altura: 1.73
Esporte: Automobilismo
Hobby: Cross Country (Moto Cross)
Mania: Perfeccionista
O que aprendeu no automobilismo: Concentração e organização
Pilotos na família: Alan (Pai); Ananias (Irmão); Ananias (Tio); Wellington (Primo); Alex Renato (Primo); Laércio Justino (Tio) In memorian.


Crédito foto: Eleni Rodrigues


SEIS ANOS SEM LAÉRCIO JUSTINO




O Piloto Laércio Justino morreu na tarde de sexta-feira, do dia 8 de junho de 2001, após um acidente durante a segunda sessão de treinos livres para a etapa da Stock Car, em Brasília.

O treino livre já havia terminado quando Justino bateu. Na curva da entrada da reta dos boxes, ele perdeu o controle do carro e marcas de pneus no asfalto sugerem que ele derrapou “de lado” ainda na zebra. O carro foi se arrastando por vários metros, atravessou a pista e bateu no guard rail, parando somente depois que se chocou com um guincho. O caminhão ainda bateu numa ambulância do Corpo de Bombeiros.
Rapidamente, médico, equipe de resgate e fiscais correram para o local e retiraram Justino dos destroços.



Depois dos procedimentos de reanimação, Laércio Justino foi levado de helicóptero para o Hospital de Base de Brasília, onde morreu. De acordo com o boletim médico, Justino sofreu traumatismo crânio-encefálico cervical, torácico e abdominal.

Laércio Justino, nasceu em Fortaleza(CE), nasceu em 26/02 /1963 , mas mudou-se para Goiânia com a família ainda criança.

Começou no automobilismo logo cedo, sagrando-se Campeão Goiano de Kart. Foi Campeão Goiano e do Centro-Oeste de Stock Car e Tri Campeão Goiano de Marcas e Pilotos. Também foi Campeão Brasileiro de Formula Corsa e Vice-Campeão da Copa Corsa e das Mil Milhas Brasileiras.

Aos 38 anos, Laércio deixou esposa e três filhas.

Enquete Automobilismo

Você acompanha alguma categoria do automobilismo?

( ) Não.Só assistia na época do Senna

( ) Não

( ) Sim.Mas só Fórmula1

( ) Sim.Acompanho tudo sobre automobilismo






Comprar um carro novo financiado ou usado à vista?

Não se sabe se é mais vantajoso comprar um carro novo financiado ou um usado à vista, depende das condições e particularidades de cada cliente


Repórter: Sâmar Azanki
Editora: Thamara Gonçalves


O Brasileiro nunca comprou tanto carro zero km em um início de ano como agora. Balanço divulgado pela Anfavea, associação que reúne montadoras, mostra que, nos dois primeiros meses do ano, foram licenciados, no País, 299,69 mil carros, novo recorde histórico para o período. Esse volume representou salto de 14,9% sobre o mesmo período em 2006.

Rafael Diogo comprou um carro novo financiado, há 2 meses. “Me interessei pelo financiamento com baixa taxa de juros”, ressalta o estudante de direito. Comprar um carro novo financiado hoje está muito fácil. A concorrência está cada vez maior, fazendo com que as concessionárias parcelem em até 72 meses.

Segundo Daniel Arantes, proprietário de uma concessionária que trabalha com carros seminovos, os consumidores têm que ficar atentos aos baixos juros que são cobrados. “Existe um negócio que chama repasse. Quando a pessoa vai comprar um carro zero e a taxa de juros está baixa, eles estão ‘segurando’ os preços do carro, para passar o desconto que poderia dar para a fábrica”, argumenta Daniel.

Usando uma taxa real, de 1.6 a 1.3%, Daniel conta que não sentiu nenhuma baixa nas vendas dos carros usados do ano passado para esse. “Como vende muito carro novo, sempre entra carro usado no meio das negociações e isso é muito bom para os clientes de carros usados, que por algum motivo ou outro não compram carro novo”, observa.

A vantagem de comprar um carro usado, de acordo com Daniel, é não ter a desvalorização após um ano, como acontece com o carro novo. “Você tira um carro hoje e ele desvaloriza de 15 a 20% no primeiro ano, ou seja um carro que custou 40 mil reais depois de um ano está valendo de 32 a 34 mil. Perde muito dinheiro. Isso aumenta a medida que você compra um carro de luxo”, conta o empresário.

Dicas do contabilista
Segundo o contabilista, Ramilton Benício ,são vários os cuidados que o consumidor deve ter na hora de comprar um carro novo financiado.” Ficar atento as taxas de juros e fazer pesquisa de preço “ ressalta. Já o carro usado á vista, olhar a procedência com relação à localidade do veículo;
olhar mecânica, motor e câmbio e a documentação juntamente com o Detran e furtos e roubos", complementa

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Videoarte


A videoarte vem como uma nova expressão vanguardista da arte no século XXI

Diogo Paes Leme/Erika Toledo/Helenira Araujo

Videoarte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia, o vídeo e o áudio nas artes. Os primeiros artistas da videoarte foram o alemão Wolf Vostell e o coreano Nam June Paik, ambos integrantes do Grupo Fluxus, no final da década de 60. Até então, o vídeo era utilizado apenas para fins comerciais ou para televisão. Os artistas do Fluxus procuravam utilizar novos suportes e, dessa maneira, viram na possibilidade de recorrer ao audiovisual eletrônico criar uma “contra-televisão”, assimilando o meio e subvertendo seu uso mais freqüente. Nesse início da videoarte, o alto preço dos equipamentos limitou essa linguagem a artistas de países desenvolvidos, onde a tecnologia era mais acessível.

No Brasil, o vídeo enfrentou dificuldades para ser incorporado às artes, o que ocorreu aos poucos ao longo da década de 70. Só em 1974 pode-se afirmar que surgiu uma geração de artistas nacionais que contava freqüentemente com esse suporte. Foi o ano em que o Institute of Contemporary Art, da Universidade da Pensilvânia, coordenou uma representação brasileira na exposição Vídeo Art, contando com a participação dos artistas Ana Bella Geiger, Ângelo de Aquino, Sônia Andrade, Ivens Olinto Machado e Fernando Cocchiarale que, dispondo do portapack (equipamento de filmagem em preto-e-branco da Sony) de Jom Azulay, conseguiram finalizar seus vídeos e enviá-los à exposição.

A videoarte é hoje um segmento artístico em alta fundamentado na utilização de recursos áudio-visual assim como na tecnologia em si. Institutos como o Itaú Cultural vem dando grande suporte para os Videomaker (denominação daqueles que fazem videoarte) no Brasil. Com a inclusão da era digital tudo tornou-se mais barato, abrangente e acessível. A videoarte é sem sombra de duvidas o novo movimento vanguardista da arte.

Saiba +: Opinião do Publicitario e Prof. Laio Barros

Videoarte de Diogo Paes Leme intulado ROSAS



Video Intalação de Nam June Paik no museu Smithsonian American Art Museum em Washinton intitulada Eletronic Superhighway