Sociedade - Causa nobre: adoção de animais abandonados

Muitas pessoas tem se engajado na proteção dos melhores amigos do homem

Marina Dutra

A Sociedade Goiana de Proteção aos Animais (Sgopa) e outras associações se unem para tirar os cachorros das ruas e protegê-los do abandono e descaso. A presidente da Sgopa Ana Maria Morais explica que o abandono de animais é crime. Só a partir de 1998 que a mídia começou a conscientizar a sociedade, divulgando que abandono é crime.

A proliferação de ONGs, campanhas e pet shops influenciou as pessoas a adotarem cachorros abandonados que necessitam de cuidados. A Sociedade Goiana de Proteção aos Animais existe na Capital desde 1993 e realiza trabalhos voluntários de recolhimento de cães, gatos, e outros bichos que sofrem de doenças, frio, fome e maus-tratos na rua.

"Pegamos os bichinhos e os levamos para as clínicas veterinárias, onde são vacinados, vermifugados, castrados e tratados quando têm doenças. Fazemos esse trabalho na medida do possível, pois o custo é alto e o dinheiro sai dos nossos bolsos", diz Ana Maria. Depois dos cuidados, são tiradas fotografias deles, que vão para o site da associação.

O futuro dono deve acessar o endereço para escolher seu companheiro, responder a um questionário com 15 perguntas e assinar um termo de responsabilidade. O dono também se compromete a devolver o animal caso não se adapte a ele.

A veterinária Suzane Souza de Amorim trabalha com resgate e adoção de animais. Ela faz parte da ONG Pet Rescue & Care, que desenvolve Pet Terapia - visita assistida por animais em hospitais, asilos e creches. O trabalho realizado de acordo com a veterinária é um ato de amor e só traz satisfações e benefícios para sua vida.
Em contrapartida existe o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da prefeitura, que recolhe os animais da rua por meio do veículo conhecido como carrocinha. A regra é sacrificar animais doentes e até mesmo saudáveis.

"A melhor forma de resolver o problema seria a castração e explicar à população que a vida de seus cachorros é muito importante, e é dever do ser humano defender os mais fracos", complementa a presidente da Sgopa.