A sociedade avança, mas muitos homens ainda acham que têm plenos poderes sobre as mulheres a ponto de violentá-las.
Denise Rasmussen
A comemoração do dia 8 de março gera celebração, reflexão e apontamento de soluções para os problemas como violência e doenças que afligem às mulheres.
Comemorar o Dia Internacional da Mulher pode não representar nada para muitas mulheres e principalmente para muitos homens. A violência contra a mulher ainda existe mesmo com o avanço da sociedade. Dominadas pela vergonha e medo de se expor ao meio social, poucas mulheres procuram uma delegacia para registrar queixa sobre agressão física, ameaça de estupro, calúnia, perturbação de sossego, discriminação de trabalho, preconceito, racismo e assédio sexual.
O silêncio que gera em torno da violência contra a mulher é resultado do processo cultural que a coloca inferior ao homem. O marido acha que tem plenos poderes sobre ela. O tratamento dado ao assunto tem se intensificado nos últimos anos e a imprensa tem ajudado nisso.
A Lei Maria da Penha Maia altera o Código Penal e permite que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada. Também acaba com as penas em que o réu é condenado a pagar cestas básicas ou multas. Além de outras mudanças, também protege a mulher agredida que esteja em situação de agressão ou que a vida corra riscos.
Neste ano foi lançando pelo governo federal o Plano Nacional de Ações Integradas para o Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST. É mais uma maneira de valorizar a mulher brasileira e protegê-la.
quarta-feira, 7 de março de 2007
COMPORTAMENTO - A questão da violência contra a mulher
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