Com o respaldo judicial, o Shopping Flamboyant, a partir do dia 19 de março, iniciou a cobrança do seu estacionamento. A maioria dos cliente, é claro, discordam da cobrança e ameaçam um boicote
Esley Lara de Carvalho
Não é a primeira vez que o Flamboyant, maior shopping de Goiás, tenta cobrar dos seus clientes uma taxa pela vaga no estacionamento. Começou em 2004, quando, sem permissão da justiça, a administração do shopping iniciou a cobrança de uma taxa no valor de dois reais a cada cinco horas e um real a cada hora consecutiva. Só que os clientes não aprovaram, fizerem boicote. O poder judicial solicitou a suspensão da cobrança e o shopping voltou atrás.
Desta vez, não só o Flamboyant como todos os outros grandes shoppings da capital vão cobrar pelo estacionamento, com o agravante de que possuem o apoio judicial. "A movimentação diminuiu muito com esta medida, ao contrário de antes, ficou fácil achar uma vaga", constata Gabriela Leonhardt, agente de negócios e assídua freqüentadora do Flamboyant.
A alternativa, segundo alguns clientes, é utilizar o estacionamento do Carrefour e Tend Tudo para evitar a cobrança. Já os mais revoltados preferem o boicote. "Somente dessa forma, a administração perceberá que a opinião do cliente, além da judicial, também tem seu valor", acrescenta Salomão Vieira, estudante. O valor do ticket aumentou, são dois reais e cinqüenta centavos a cada três horas e um real para cada hora subseqüente.
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