Karolinne Rodrigues
O levantamento feito pela Fecomércio-Rio em parceria com o Instituto Ipsos revelou que os jovens têm mais consciência quando o assunto é preservação ambiental, mas não alteram seus hábitos pela melhoria do planeta. O estudo mostrou que pessoas entre a faixa etária de 16 a 24 anos acreditam ser da população toda responsabilidade do desequilíbrio ambiental. Acima dos 60 o percentual é menor.
A juventude também acredita que é possível mudar a situação antes que tome proporções irreversíveis. Quando o assunto é manter hábitos simples, como separar o lixo para reciclagem, são os jovens que menos têm iniciativa. Enquanto 2% dos idosos afirmam não apagar as luzes ao sair do recinto, entre jovens, são 16%.
Talyna Ferraz, 18, mantêm iniciativas para preservação, mas admite que a consciência está ligada a economia. "Desenvolvi hábitos por causa do orçamento. Na hora de economizar estou interessada não só no meio ambiente, mas também nas contas", afirma.
De olho no bolso
Talyna ilustra bem o resultado da pesquisa. Os dados revelaram que o consumo consciente está ligado a ameaça de um aumento de custos na conta de água, energia e alimentação. Segundo a pesquisa, o brasileiro age ecologicamente correto quando o consumo faz diferença no final do mês. Ao serem questionados se separam o lixo, 60 % afirmaram que não. Já na hora de utilizar as sobras das refeições para novas, 74% disseram que sim.
Plantar árvores ou cuidar de jardins não é um hábito de 57%. Outros 81% admitem não oferecer ou pegar carona para diminuir a emissão de gases poluentes.
O estudo foi feito em nove regiões metropolitanas do país.
Dê sua opinião:
Você acredita que é possível melhorar a situação do planeta por meio da conscientização da população?
Nenhum comentário:
Postar um comentário