Balanço da Polícia Rodoviária Federal aponta 175 casos de janeiro a abril, 11 resultaram em morte. BR-153 e 060 são as mais perigosas
Hacksa Oliveira
Acidentes com motocicletas são cada vez mais comuns nas rodovias que cortam a capital. Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontaram 175 casos de janeiro a abril deste ano, sendo que 11 deles resultaram em mortes. Em determinados dias, ocorrências com motos representam a metade dos registros da corporação. Fatores como motocicleta em mau estado de conservação, falta de habilitação para dirigir, embriaguez e imprudência podem explicar o alto índice de acidentes que envolvem esse veículo.
Além disso, o aumento da frota de motos nos últimos anos engrossa as estatísticas. De 2005 para 2006, a frota desse tipo de veículo na Capital aumentou de 141,512 mil para 153,784 mil. Até abril deste ano, já somam 158,694 mil.
O chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF em Goiás, Newton Moraes, explica que a grande demanda se dá porque a motocicleta é um meio de transporte de fácil aquisição e econômico. Mas oferece um risco maior ao condutor. De acordo com Newton, o número de condutores que usam esse tipo de veículo em grandes viagens aumenta a cada dia.
O grande fluxo de veículos que trafegam nas rodovias goianas, principalmente na BR-153, também é uma alegação para o aumento considerável de acidentes. As ocorrências acontecem em toda a extensão da via. Não há um ponto onde aconteçam mais casos. Segundo Newton, são atitudes como “costurar” caminhões nas estradas e passar nos canteiros centrais que elevam os índices. “É preocupante. Em cada dez acidentes, três envolvem motos.”
Prevenção – A PRF realiza freqüentemente blitz ao longo das rodovias. Durante as operações, os agentes conferem a documentação do veículo e o estado de conservação das motocicletas. As maiores ocorrências registradas nas ações são de motoristas inabilitados. Em cerca de duas horas, a corporação autua em média seis.
Na BR-153, é rotina da PRF flagrar motociclistas menores de idade. “Eles alegam que iriam apenas em um local bem próximo. Mas nesse percurso pode acontecer algum acidente”, esclarece o inspetor chefe da 1ª Delegacia Regional da PRF, Álvaro de Rezende. Os casos são de motoristas que possuem habilitação para carro, mas, devido à facilidade de aquisição, acabam conduzindo motos. Outra ocorrência comum é o tráfego deste tipo de veículo em passarelas destinadas a pedestres.
Soluções - Newton acredita que, para diminuir o número de ocorrências, seria necessária uma revisão no processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para ele, é preciso aumentar a carga horária das aulas práticas e teóricas. E intensificar o estudo da legislação de trânsito. “Essa exigência faria os motociclistas repensarem a aquisição de um veículo tão perigoso”, ressalta.
Álvaro diz que os índices poderiam ser menores se os motociclistas aliassem condução responsável com equipamentos de segurança. “Má conservação dos pneus e imprudência, juntas, são muito perigosas”, explica.
Dica de Segurança
Ligue o farol assim que sair de casa, mesmo durante o dia; assim sua moto será melhor vista por
outros condutores
Deixe a motocicleta sempre em boas condições
Mude a calibragem dos pneus quando for transitar com passageiro;
Use o capacete, sempre com viseira
Não “costure” entre os carros;
Programe-se antes de sair de casa: assim poderá trafegar em baixa velocidade.
Utilize roupas de couro
Use sempre locais destinados a retornos. E nunca os canteiros centrais e as passarelas
Hacksa Oliveira
Acidentes com motocicletas são cada vez mais comuns nas rodovias que cortam a capital. Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontaram 175 casos de janeiro a abril deste ano, sendo que 11 deles resultaram em mortes. Em determinados dias, ocorrências com motos representam a metade dos registros da corporação. Fatores como motocicleta em mau estado de conservação, falta de habilitação para dirigir, embriaguez e imprudência podem explicar o alto índice de acidentes que envolvem esse veículo.
Além disso, o aumento da frota de motos nos últimos anos engrossa as estatísticas. De 2005 para 2006, a frota desse tipo de veículo na Capital aumentou de 141,512 mil para 153,784 mil. Até abril deste ano, já somam 158,694 mil.
O chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF em Goiás, Newton Moraes, explica que a grande demanda se dá porque a motocicleta é um meio de transporte de fácil aquisição e econômico. Mas oferece um risco maior ao condutor. De acordo com Newton, o número de condutores que usam esse tipo de veículo em grandes viagens aumenta a cada dia.
O grande fluxo de veículos que trafegam nas rodovias goianas, principalmente na BR-153, também é uma alegação para o aumento considerável de acidentes. As ocorrências acontecem em toda a extensão da via. Não há um ponto onde aconteçam mais casos. Segundo Newton, são atitudes como “costurar” caminhões nas estradas e passar nos canteiros centrais que elevam os índices. “É preocupante. Em cada dez acidentes, três envolvem motos.”
Prevenção – A PRF realiza freqüentemente blitz ao longo das rodovias. Durante as operações, os agentes conferem a documentação do veículo e o estado de conservação das motocicletas. As maiores ocorrências registradas nas ações são de motoristas inabilitados. Em cerca de duas horas, a corporação autua em média seis.
Na BR-153, é rotina da PRF flagrar motociclistas menores de idade. “Eles alegam que iriam apenas em um local bem próximo. Mas nesse percurso pode acontecer algum acidente”, esclarece o inspetor chefe da 1ª Delegacia Regional da PRF, Álvaro de Rezende. Os casos são de motoristas que possuem habilitação para carro, mas, devido à facilidade de aquisição, acabam conduzindo motos. Outra ocorrência comum é o tráfego deste tipo de veículo em passarelas destinadas a pedestres.
Soluções - Newton acredita que, para diminuir o número de ocorrências, seria necessária uma revisão no processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para ele, é preciso aumentar a carga horária das aulas práticas e teóricas. E intensificar o estudo da legislação de trânsito. “Essa exigência faria os motociclistas repensarem a aquisição de um veículo tão perigoso”, ressalta.
Álvaro diz que os índices poderiam ser menores se os motociclistas aliassem condução responsável com equipamentos de segurança. “Má conservação dos pneus e imprudência, juntas, são muito perigosas”, explica.
Dica de Segurança
Ligue o farol assim que sair de casa, mesmo durante o dia; assim sua moto será melhor vista por
outros condutores
Deixe a motocicleta sempre em boas condições
Mude a calibragem dos pneus quando for transitar com passageiro;
Use o capacete, sempre com viseira
Não “costure” entre os carros;
Programe-se antes de sair de casa: assim poderá trafegar em baixa velocidade.
Utilize roupas de couro
Use sempre locais destinados a retornos. E nunca os canteiros centrais e as passarelas
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