Raphaela Ferro
Na próxima sexta-feira, 20, a paralisação de professores e alunos da Universidade Estadual de Goiás – UEG, completa 29 dias. Os manifestantes estão acampados na Praça Cívica desde 23 de março de 2007. Eles reivindicam políticas estudantis, restaurante universitário, casa do estudante, melhor infra-estrutura, concurso para efetivação de professores e funcionários, ampliação do acervo bibliotecário, entre outros benefícios.
A paralisação é comandada pelo Fórum de Defesa da UEG . No dia 16 de abril, aniversário de oito anos da Universidade, o Fórum realizou uma assembléia com os grevistas. Os participantes decidiram, por unanimidade, manter o movimento. Os protestos irão até sexta, quando uma nova reunião irá avaliar se as manifestações prosseguem.
A aluna e participante do Fórum Tuani Aline, do 8º período de Química, afirma que, com dois dias de paralisação, o governador Alcides Rodrigues convidou representantes do fórum para conversar, mas nada foi acertado. "Pedimos uma verba imediata, mas o governo está sem dinheiro".
Tuani afirma ainda que as 12 maiores unidades estão em greve. Ela critica o fato da UEG não ter infra-estrutura, nem professores concursados. "Eu não quero passar por uma Universidade, ralando do jeito que eu ralei, e depois não ter o diploma reconhecido", enfatiza.
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