Algumas mulheres podem pagar um preço caro pela vaidade de terem suas madeixas alisadas
Monique Arruda
A primeira vítima de alisamento a base de formol em Goiás foi a dona de casa Maria Ení da Silva, 33 anos, moradora de Porangatu. Ela procurou um salão da cidade no último dia 17 e faleceu após três dias. Sua morte ainda está sendo investigada, mas tudo indica que o motivo foi a intoxicação e reação alérgica.
O formol é um produto utilizado para a manutenção de cadáveres, e em funerárias no processo de embalsamento dos corpos, para maior resistência durante os velórios. Na estética, ele passou a ser utilizado devido a sua eficácia no alisamento dos fios capilares.
A técnica em enfermagem Simone Moreira de Souza, 30 anos, mulher simples da periferia da cidade de Formosa foi mais uma vítima. "Eu estava igual a um monstro, senti dormência nas pernas, muita coceira na cabeça, olhos vermelhos e com ardência", diz.
A Anvisa está fiscalizando as indústrias que fabricam produtos estéticos voltados para tratamentos capilares. Já a Vigilância Sanitária está realizando visitas em estabelecimentos para apreender produtos que apresentem alguma irregularidade.
A Associação dos salões de beleza de Goiânia divulgou que o movimento caiu consideravelmente, por causa dos últimos acontecimentos.
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