Falta de rampas dificulta o cotidiano dos portadores de necessidades especiais em Goiânia
Wilson Fernandes Diogo
As cidades na sua maioria são projetadas para atendimento ao homem padrão. Nossa cultura não concede oportunidades e nem dimensiona espaços para os portadores de necessidades especiais. As rampas de acesso facilitadoras de entrada aos estabelecimentos comerciais só existem nas regiões centrais da cidade.
Bairros mais afastados não possuem estrutura capaz de atender as necessidades dessa parcela da população. Outro problema é o baixo número de ônibus adaptados aos deficientes, em especial os cadeirantes.
O transporte coletivo adaptado é um direito assegurado aos portadores de necessidades especiais. Renato Ferreira da Silva é deficiente físico e lamenta que não haja coletivos suficientes com entradas adaptadas, além das roletas ficarem bem na subida da escada.
A falta de acessibilidade atrapalha também os deficientes visuais. Um simples ato, como o de atravessar a rua, pode ser uma tarefa difícil. Verônica Albuquerque de Oliveira explica que a falta de sinais sonoros ao longo das ruas das cidades dificulta seu cotidiano. O advogado Milton Rodrigues da Cunha afirma que a Constituição Federal determina que todas as pessoas, deficientes ou não, tenham direitos iguais. "Infelizmente as administrações públicas ferem a Constituição", afirma o advogado.
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