quarta-feira, 25 de abril de 2007

Escolas precárias em Goiânia paralisa aula

Escolas públicas estão sem condições de manter alunos em sala de aula por falta de estrutura física e má qualidade no ensino

Adriana Carvalho

As escolas públicas de Goiânia estão passando por grandes problemas por falta de estrutura física como falta de água, telhado desabando e vidraças quebradas. Algumas precisariam ser reconstruídas em outro lugar, porque o terreno é impróprio e sem documentação. Além disso, a qualidade de ensino deixa a desejar.
Cento e cinqüenta e cinco escolas foram visitadas na capital. Num universo de cada trinta escolas, seis não funcionam. O superintendente do planejamento Lázaro Euripedes Xavier diz que, "no ano passado, foi feito intervenções em trezentas e quinze escolas em situações precárias. Esse ano, essas intervenções foram para setecentas e sessenta e uma". Lázaro explica que foram feitos desde concerto de caixa d’água até construção geral.
Segundo a promotora Marilda Helena, a Agetop foi designada para colaborar na reconstrução dessas escolas, porque os alunos não tinham condições de assistir aula, mas não houve bons resultados. "Comunicamos a Agetop sobre o problema e pedimos colaboração, mas teve resistência", conta.
O presidente do Crea-GO (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Goiás) Francisco Almeida demostra preocupação com o caso e diz que, uma forma de procurar solução é ouvir pessoas da vigilância, "Essa situação não pode continuar, é preciso resolver e devemos ouvir a vigilância para saber como ela pode colaborar", diz.

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